Criar uma Loja Virtual Grátis
Emagrecer é difícil e frustrante. Os alimentos com baixo teor calórico têm sabor muito inferior, inaceitável para muitas pessoas. Tenho até medo de dizer que como ricota no meu dia-a-dia, já com receio da careta que meus pacientes vão fazer. Vá tentar convencer aquele adolescente a incluir pepino, pimentão, rúcula e melão na dieta...boa sorte!
Atividade física? Como, se o joelho já não permite que aquela senhora de 65 anos sequer caminhe direito? Ou se aquele pai de família perde mais de duas horas por dia no trânsito? Difícil caminhar na orla depois do segundo assalto na mesma rua, ou comprar uma nova bicicleta quando levaram a primeira com um mês de uso. Brasil, meus amigos...
Pior é que lutamos também contra os inimigos invisíveis: genética e hormônios. Estes dois, responsáveis por até 70% do que determina nosso peso, parecem ser os mais poderosos. O sujeito se esforça e emagrece um pouquinho, mas aí vem a grelina e sobe com toda força. A leptina despenca, o metabolismo cai. Ficamos com mais preguiça e só pensamos em comida. 
Nosso peso interfere com a nossa auto-estima, nossas articulações, o risco de desenvolver diabetes e doenças circulatórias. Repercute até na probabilidade de conseguir fazer aquela venda  
Ainda assim, os últimos 15 anos têm sido quase um deserto em termos de inovação nos tratamentos para emagrecer. Sibutramina e orlistate (Xenical) são velhos conhecidos, com sua limitada eficácia e efeitos colaterais que frequentemente impedem a continuidade do uso. 
Cirurgia bariátrica é um recurso necessário em casos graves, e de fato muda muitas vidas para melhor. Ainda assim, as complicações sempre existirão, e os consultórios estão cheios de pacientes pós-bariátrica que retornam ao endocrinologista após recuperar 20 ou 30 kg. 
Este post, entretanto, é de esperança, expectativa e confiança. Tem como objetivo permitir que vocês deem uma espiada num futuro não tão distante, talvez uns cinco ou dez anos adiante. Quero falar da Era dos Co-Agonistas. 
Em  daqui do Blog já comentei sobre o avanço representado pela liraglutida (Victoza, Saxenda) para o tratamento da obesidade. Ao imitar um hormônio  (GLP-1) naturalmente produzido pelo nosso intestino quando em contato com os alimentos, o Victoza reduz o apetite sem os efeitos psicológicos da sibutramina, o que em tese permitiria seu uso naqueles que não toleram esta medicação. Especulam-se benefícios tais como prevenção de Alzheimer e doenças cardiovasculares, além do estabelecido efeito anti-diabético. 
A liraglutida é 97% igual ao GLP-1, que se eleva tremendamente após a cirurgia bariátrica, junto com outros hormônios oriundos do intestino. Um grupo de pesquisadores teve a ideia de reunir três destes hormônios numa só molécula, com o objetivo de alcançar maior potência emagrecedora com menos efeitos colaterais.  em cerca de um mês, os animais conseguem redução de 33% no peso. Glicemia, esteatose hepática e triglicérides melhoram. Disponivel em http://blogdaobesidade.blogspot.com.br/2015/02/emagrecimento-era-dos-co-agonistas-esta.html


Total de visitas: 190
Todos Contra Obesidade



O que pode ser depois ? Decepção

 

Fome Oculta: o que é e como tratar?

A síndrome atinge uma em cada quatro pessoas

 

 

Fome Oculta: o que é e como tratar?

Diversificar os alimentos é necessário: quanto mais colorido o prato estiver, melhor!

A fome oculta ou fome silenciosa é uma síndrome que afeta uma a cada quatro pessoas no mundo de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS). A síndrome é um déficit nutricional, ou seja, é a falta ou baixa quantidade de nutrientes no organismo. Ela ocorre quando não se tem uma dieta balanceada.

O diagnóstico da síndrome é difícil, pois a fome oculta não é tratada como uma doença no mundo médico, além de agir silenciosamente. Os sintomas mais comuns são o cansaço, sonolência, fraqueza, apatia, queda de cabelo excessiva, unhas fracas e irritabilidade. Isso ocorre devido à falta de vitaminas e nutrientes essenciais para o corpo, desacelerando o metabolismo.

O consumo desenfreado de alimentos industrializados é uma das causas da síndrome. Mas a correria do dia a dia pede praticidade: uma bolachinha na bolsa para à hora da fome, um suco de caixinha e um docinho. As conseqüências para este tipo de comportamento podem ser sérias e entre as doenças decorrentes da síndrome que podem afetar o individuo estão a depressão, o câncer, a osteoporose, a diabetes e anemia, que se manifestam após longo período se alimentando de forma errônea.

A solução e tratamento para a fome oculta é adotar uma dieta balanceada e fazer reeducação alimentar com a devida orientação médica.

A frase “quantidade não é qualidade” se aplica muito bem quando o assunto é a SFO (Síndrome da Fome Oculta). É de costume se importar com as calorias e carboidratos de determinados alimentos e se esquecer da importância de comer de tudo um pouco para repor os nutrientes que nosso corpo precisa.

Especialistas afirmam que a alimentação saudável é equilibrada e diversificada, geralmente composta por seis refeições diárias a cada três horas.

Por isso é recomendada a realização de exames médicos periódicos. Se for detectado algum sinal da síndrome da fome oculta, um médico especialista poderá te ajudar com o tratamento mais adequado. Disponivel em : http://www.unimedlondrina.com.br/fornecedor/canais/saude-todo-dia/13/08/2014/fome-oculta-como-tratar/